domingo, 29 de agosto de 2010

Tiago Leifert pode voltar ao trabalho

Enquanto esteve se recuperando de uma ruptura parcial do ligamento cruzado posterior do joelho esquerdo, Tiago Leifert ficou afastado do Globo Esporte, substituído por Ivan Moré.

O período de recuperação na verdade é de seis meses, mas Tiago recebeu autorização para voltar ao batente na próxima segunda-feira (30/8/2010).
"Acabei de sair do médico e ainda tá ruim o joelho. Porém, segunda eu volto ao trabalho. Talvez não apresentando, mas às outras funções", escreveu na tarde desta quinta-feira (26/8/2010). Tiago também é o editor-chefe do programa e deve ficar nos bastidores por enquanto.

Tiago Leifert tem o nome confirmado nas Oficinas IMPRENSA

Tiago Leifert, Marília Scalzo, Thomaz Souto Corrêa e Paulo Werneck ministram as "Oficinas Imprensa"
Redação Portal IMPRENSA
A reativação das oficinas de Jornalismo e Comunicação de IMPRENSA - que edita a revista e o Portal IMPRENSA - começa, no próximo mês de setembro, com cursos ministrados por profissionais de renome da mídia nacional.

Tiago Leifert, Marília Scalzo, Thomaz Souto Corrêa e Paulo Werneck ministrarão as oficinas de jornalismo esportivo, jornalismo em revista e jornalismo cultural.

As oficinas acontecerão na Av. Paulista, 2006 (próximo ao metrô Consolação, ao lado do shopping Center 3). Para outubro, estão confirmados os temas: Jornalismo Ambiental, Jornalismo Político, Livro-Reportagem, Jornalismo Literário, Jornalismo em internet e redes sociais, Assessoria de Imprensa e Comunicação e Documentário em Rádio.

Tiago Leifert e Jovem Nerd


Apesar do joelho machucado, Tiago participou via Skype

O que não twittar? Não há um protocolo “comofaz” para a internet, mas debater ajuda a entender o assunto

Nathália Ilovatte, iG São Paulo

Você conta as novidades da sua vida, reencontra amigos, recebe resposta de fabricantes de produtos que usa, participa de promoções e até ganha para postar sua opinião a respeito. As redes sociais promoveram mudanças no modo de se relacionar com amigos, empresas, professores e desconhecidos. Tudo o que é dito de um jeito inocente, “pensando alto” em 140 caracteres, pode ser lido pelo mundo todo e tomar proporções inimagináveis. Afinal, o que está acontecendo com a comunicação e como se comportar diante dessas mudanças?

Não há respostas prontas para questões sobre como lidar com determinadas situações nas redes sociais, mas debatê-las e entendê-las foi o objetivo de um dos painéis do 1º Fórum Municipal da Juventude de Santos, realizado nos dias 17, 18 e 21 de agosto. O bate-papo, intitulado “A comunicação nas redes sociais/ Novas tecnologias”, teve a participação de Alexandre Ottoni, o Alottoni, e Deive Pazos, o Azaghal, do site Jovem Nerd, e do apresentador e editor-chefe do Globo Esporte Tiago Leifert, que fez jus ao tema do painel, usando o Skype para interagir e responder perguntas da plateia. Uma lesão no joelho, ocasionada por uma falta em uma partida de futebol, impossibilitou Tiago de ir a Santos, mas com boa vontade e boa conexão, o jornalista opinou sobre os temas propostos e dividiu experiências. Além deles, também estavam no painel Christian Godoi, autor do livro "Os Sentidos da Violência", e Diego Fávero e Jovanka Mariana, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) como mediadores.

Quanto vale um tweet?
Já na hora de se apresentar, Tiago desmitificou o poder de um buzz no Twitter. “Para quem trabalha na TV, as redes sociais são muito importantes, porque possibilitam o contato direto com seu público, de um jeito que você não teria nem saindo na rua”, afirmou. “Só que o problema para quem trabalha na televisão é que o feedback das redes sociais, estatisticamente, não é relevante, porque pouca gente no Brasil tem acesso à internet. Se não me engano, só 4% dos brasileiros tem conexão banda larga”. Prova de que uma vaga nos Trending Topics não tem tanto peso quanto possa parecer é o #diasemglobo. “A hashtag ficou no Twitter por muito tempo e, mesmo assim, aquele foi o dia de maior audiência da Globo. Não funcionou para nada”, disse Tiago. “Aquele público que estava lá pregando o Dia sem Globo é uma parcela muito pequena perto daquela que assiste a Globo em dia de Copa do Mundo”.

Então, por que ele, Luciano Huck, William Bonner e outros jornalistas e apresentadores de TV são tão ativos no microblog? “Isso não é mais do que nossa obrigação: conversar com todo mundo e entender as necessidades de todo mundo”, explicou Leifert.

Queimando o filmeMas, se não ajuda a aumentar a audiência da Rede Globo, o Twitter pode, pelo menos, denegrir a imagem de uma pessoa ou empresa. Alottoni, do Jovem Nerd, contou que o único funcionário do site é cobrado por sua postura na rede social. “Eu tenho uma empresa pequena com um só funcionário, que começou a se comportar no Twitter de uma maneira que não condizia com o que a gente esperava dele. A gente deu a mesma recomendação que a Rede Globo passa para os funcionários: a de que eles estão representando a empresa e que não cabe brigar e xingar outras pessoas. Pega mal”.
Portanto, mesmo que você não seja funcionário da Rede Globo, do Jovem Nerd, ou de qualquer outra empresa, cuidado com o que posta por aí. “A internet não é uma coisa nova, é simplesmente uma lente de aumento. Ela exponencia tudo. Uma menina que publica uma foto sensual no Orkut está fazendo a mesma coisa que pregar sua foto em todos os postes da cidade. Do mundo, aliás. Qualquer maluco pode ir lá olhar”, alertou Alottoni.

Trolls, todo mundo tem
Ok, você sabe que não é só porque a sua identidade está escondida atrás de um monitor que você pode sair falando e fazendo o que bem entende. Mas tem gente que não tem essa noção e usa a internet para dissipar toda a mágoa acumulada ao longo da vida, xingando, difamando, expondo ao ridículo... Esses indivíduos nada aprazíveis são os trolls. E até as pessoas mais legais da internet (e principalmente elas) têm que aturá-los. “Eu sou uma pessoa exatamente como vocês. Eu estou no meu quarto, comendo um chocolate, minha mãe já entrou aqui duas vezes pra me cornetar... Só que eu estou exposto. E aí eu entro lá no meu Twitter e tem cem pessoas me elogiando, mas eu encontro um ou outro troll falando que eu sou ruim”, contou Tiago Leifert. “Por mais resiliente que você seja e mais tranquila que seja a sua cabeça, uma dessas críticas vai derrubar”.

Azaghal confirmou que, não importa o quão seguro você esteja de que o seu blog ou o seu Twitter são bacanas, uma hora ou outra vai aparecer uma crítica que abala. “No Natal de 2007, se não me engano, a gente recebeu um e-mail gigantesco com um monte de críticas e bateu pesado, sabe?”. A solução para as ofensas, segundo eles, é não prolongar o assunto. “A gente conversou sobre o e-mail e uma coisa que eu descobri sobre esse tipo de trollagem que nos afeta é que escrever uma resposta bem escrita, com tudo o que você quer dizer, e depois apagar, tira de você tudo aquilo que quer dizer, mas não dá combustível para o troll”, recomendou. “Porque o troll só espeta porque quer que você responda. Se você não responde, ele morre”. Tiago ainda vê o lado positivo de ter que lidar com esse tipo de gente. “É um treinamento diário para aprender a filtrar o que é uma crítica boa e uma crítica que está lá para encher o saco. É um exercício difícil, que requer tempo e paciência”.
Oi?A comunicação na internet é instantânea e há uma busca pelo imediatismo na troca de informações. Por isso, muita gente se acostuma a mandar scraps, e-mails e direct messages abreviando palavras, tanto para concluir o texto mais rápido quanto para não exceder o limite de caracteres. Se, mesmo com algumas palavras reduzidas, o texto ficar compreensível, tudo bem. Mas não dá para escrever desse jeito em todos os lugares e nem para abusar da liberdade da internet usando um dialeto que só você conhece, derivado do português, mas que está longe de sê-lo. “Português é um problema da atualidade. Teve um e-mail que a gente recebeu na loja que os quatro sócios se reuniram em torno da tela para decifrar o que o cliente queria dizer. Não tinha pontuação, acentuação e nem sentido!”, lamentou Alottoni, que ainda questionou certos hábitos da linguagem de internet. “Eu não entendo por que as pessoas escrevem “naum” em vez de “não”. Dá mais trabalho, são quatro letras! É só para não botar o acento?”, riu. E Tiago concordou. “Eu recebo e-mails na Globo que também não consigo decifrar, e aí vai para o lixo. É uma comunicação falha”.

Então, já sabe, né? Se quer evitar que Azaghal e Alottoni tenham dor de cabeça e faz questão que o Tiago leia seu e-mail, escreva direito!

Inspiração?

A nova safra de apresentadores toma conta da televisão brasileira. A TV Gazeta também aderiu à modernidade na tentativa de “rejuvenescer” a programação.
O programa “Super Esporte”, por exemplo, ganhou um apresentador estilo Tiago Leifert, da Globo. Thiago Oliveira comanda o programa na Gazeta em um estilo bem descontraído.

"Não faço locução linear. Ou eu converso com o espectador ou eu faço um sotaque engraçado", afirma, repetindo a escola de Leifert.
Segue dois vídeos para você avaliar o Leifert [Globo] e Oliveira [Gazeta].



domingo, 22 de agosto de 2010

Olha a situação!

Foto postada por Tiago Leifert no Twitter mostra a situação da lesão no joelho esquerdo e como está sendo a forma de locomoção dele.

"Após reavalição, médicos decidem adiar a volta de Tiago por mais uma semana. 'O vudu do @ivan_more é poderoso", escreveu. E é mesmo.

Continuamos desejando melhoras, tanto para a possível fisioterapia quanto para a futura e próspera - assim esperamos - volta ao Globo Esporte.

Tiago Leifert e Galvão Bueno juntos para cobrir a Olimpíada de 2012

Assim como a Globo não poderá transmitir os eventos da Olimpíada de 2012, já que a Record é a única que vai exibir na TV aberta, os executivos da emissora decidiram reforçar o canal da Globosat.
Ao lado de Galvão Bueno, Tiago Leifert deve reforçar a equipe do canal fechado Sportv durante as transmissões da Olimpíada de Londres, em 2012.

A informação foi publicada pela coluna “Sem Intervalo”, do jornal “O Estado de S. Paulo”, desta terça-feira (17). A própria publicação disse que a Globo e Sportv negam que já estejam se preparando para 2012.

Tiago Leifert faz palestra na Metodista

A Universidade Metodista de São Paulo recebeu nesta quinta-feira, 19 de agosto, a visita do editor-chefe e apresentador do Globo Esporte, Tiago Leifert, para uma conversa com os alunos. A presença do jornalista fez parte da programação de comemoração dos 60 anos da televisão no Brasil, promovida pelo curso de Rádio e TV.

Tiago participou de um “bate-papo” com estudantes e profissionais da comunicação, discutindo sobre as linguagens na televisão brasileira. “Atualmente, há uma queda de audiência do público jovem na televisão aberta e o Leifert apresenta novas propostas de linguagem”, explica o coordenador do curso de Rádio e TV, prof. Antonio de Andrade.

No dia 18 de setembro completará 60 anos da instalação da primeira emissora de televisão no Brasil, a TV Tupi. Segundo o professor Andrade, as comemorações visam não apenas celebrar a história, mas proporcionar experiências e conhecimento pensando no futuro da indústria televisiva.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Novo horário do Globo Esporte

Ainda sem a presença de Tiago Leifert – que está machucado -, o Globo Esporte começará mais cedo, às 12h10, devido ao Horário Eleitoral que tem início nessa terça-feira, 17.

1º Fórum Municipal da juventude traz personalidades a Santos


O Conselho da Juventude de Santos promove nos dias 17 e 18 de agosto, no Teatro Guarany, o 1º Fórum Municipal da Juventude. Com o tema “Um mosaico de oportunidades”, o evento trará a Santos o apresentador do Globo Esporte Tiago Leifert, o rapper Max B.O, da TV Cultura, pesquisadores, empresários e representantes dos governos municipal, estadual e federal para discutir temas relacionados aos jovens. Todas as palestras têm entrada gratuita e serão transmitidas via internet em tempo real pelo site www.juventudesantos.com.br.
“A ideia de criarmos um Fórum organizado pela juventude de Santos é estimular cada vez mais a participação dos jovens na sociedade e despertá-los sobre o que acontece no dia-a-dia de sua cidade, do seu estado e do País”, explica o conselheiro Murilo Netto Gonçalves, que integra a comissão organizadora do evento.
“A juventude dialoga, discute e se interessa por todos os assuntos. A decisão de reunir em um Fórum informações atuais sobre educação, mercado de trabalho, cidadania e outros assuntos, é para atingir o objetivo de compartilhar essa experiência dos especialistas com o público e potencializar ainda mais esse perfil participativo e questionador, característico nos jovens”, ressalta.
No primeiro dia (terça-feira), logo após a abertura, às 9 horas, um representante da Secretaria Nacional da Juventude apresentará um panorama dos estados e municípios sobre a política do segmento no Brasil. Em seguida, no painel “A importância da política de/para/com juventude”, o palestrante é o doutor em políticas públicas Carlos Soares Barbosa. Ele é pesquisador é um dos capacitadores do programa Pró-Jovem, do Governo Federal.
A partir das 14 horas, serão apresentados o painel “A força da mídia no protagonismo juvenil” e “A música como meio de transformação social”, com a participação do apresentador do programa Manos e Minas da TV Cultura, Max B.O. O rapper ficou conhecido como Mc Raporter, por sua participação no programa Brothers da Rede TV, no qual entrevistava as pessoas fazendo rimas. Também participam deste painel representantes do projeto Arte no Dique, da ONG Pró Viver e de um projeto social do Rio de Janeiro.
No dia 18, às 10h, o painel “Empreendedorismo e Inovação” reúne o escritor Sidnei Oliveira, da Empreenda Consultoria, autor de livros sobre as gerações X, Y e Z e representantes do Ciesp e do Sebrae.
Após o almoço, às 14 horas, ocorre o painel “Perspectivas de Carreira e Mercado de Trabalho”, seguido do painel “Comunicação nas Redes Sociais/Novas Tecnologias”, este último com as presenças do jornalista Tiago Leifert, apresentador do programa Globo Esporte, e dos criadores do blog “Jovem Nerd”. O site é vencedor do último prêmio VMB, da MTV, como o melhor blog do ano Brasil, e eleito ainda, por um site internacional (Best of the blogs) como o melhor podcast do mundo.
Interatividade - Toda a programação do Fórum será transmitida via internet e terá integração com o twitter. Pelo endereço www.twitter.com/juventudesantos, pessoas de qualquer lugar do mundo poderão assistir aos debates com os palestrantes e enviar perguntas. Basta incluir na mensagem de 140 caracteres a tag #juventudesantos.
O Fórum é uma realização do Conselho Municipal da Juventude, em parceria com a Prefeitura Municipal de Santos, Instituto Impacto, Núcleo de Jovens Empreendedores do CIESP-Santos, Conselho Municipal de Educação e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Patrocínio da Santos Brasil e apoio da Universidade Católica de Santos, da Totvs e do Rubino’s Ristorante & Lounge. O Teatro Guarany fica na Praça dos Andradas, s/nº, no Centro, em Santos e a entrada para todas as palestras é gratuita.

O “sobe” do Central da Copa


RIO DE JANEIRO – Na semana em que a sexta-feira foi 13, até que os famosos se comportaram. Após uma onda de agressões, prisões e afins, o máximo que ocorreu nos últimos dias foi uma briga familiar que acabou fazendo com que a dançarina Adriana Bombom perdesse a guarda de suas filhas. Falando em baixinhos, Xuxa mostrou-se altamente egoísta ao desistir de participar do “Criança Esperança”. O motivo foi que a loira não teria um número do tamanho do seu reino. Mega Desce para o episódio.

Quando o assunto é a programação da TV aberta tivemos ótimas surpresas. Caso do seriado a “A Cura”, que promete ser mais um sucesso assinado por João Emanuel Carneiro e arrebentou na estreia. Tivemos a volta do Central da Copa” (apresentado por Tiago Leifert), que acabou com a hegemonia carioca na audiência das terça-feira do programa “Ídolos” (Record). Outro que mereceu um Sobe essa semana foi Jô Soares. O apresentador tirou aquele ar de mofo do programa com uma edição para lá de divertida do seu programa especial de 10 anos.

Tiago faz palestra na Cásper Libero

Na noite dessa segunda-feira, para falar de sua carreira e de como modificou a linguagem do jornalismo esportivo da Rede Globo, Tiago dá palestra na faculdade Cásper Libero, com a IV Semana do Audiovisual.

Horário: 20h40

Tiago Leifert machucado

No último sábado, 14/08, Tiago participou de um jogo interno da Globo em São Paulo e sofreu um acidente. Ao que tudo indica, a situação não é boa.

Em seu Twitter, ele contou que a lesão aconteceu durante uma falta durante a partida.
“Eu não me machuquei sozinho. Me machucaram.”

Após diagnóstico médico, ficou claro que Tiago rompeu o ligamento cruzado posterior do joelho esquerdo. Mesmo sem estar engessado, ele terá de ficar de repouso absoluto. Isso significa que durante os seus 10 dias de licença médica, Ivan Moré vai continuar apresentando o Globo Esporte.

Enquanto isso, nós vamos continuar torcendo e desejando que a recuperação do Tiago seja feita com sucesso e que ele esteja bem novamente em breve.

Tiago Leifert no show do rapper Ne-Yo

Na noite de sexta-feira, 13, Tiago foi conferir de perto o show do rapper Ne-YO que aconteceu no Anhembi, em São Paulo.

Tiago Leifert faz twitcam

Na véspera do programa especial Central da Copa, Tiago fez uma twitcam pra responder dúvidas dos seus seguidores.
Veja os links abaixo:

http://twitcam.livestream.com/1l5cm

http://twitcam.livestream.com/1l4x7

Tiago Leifert acaba com a liderança do "Ídolos" e pode ganhar novos programas

A edição especial do “Central da Copa” marcou o fim de 12 semanas consecutivas de liderança da Record, exibindo o reality show “Ídolos”, no Rio de Janeiro.

Tiago Leifert brigou de igual para igual com Rodrigo Faro, recuperando a liderança para a Globo. Em São Paulo, onde o reality estava acostumado a liderar por bons minutos, a diferença de uma emissora para a outra foi levemente ampliada.
Sensação na última Copa do Mundo, Tiago Leifert foi o responsável pelo fim da hegemonia da Record nas noites de terça-feira. Com a edição extraordinária do “Central da Copa”, a Globo ficou empatada no Rio de Janeiro com a emissora concorrente, que transmitia o “Ídolos” no período em que o programa foi ao ar. A disputa foi acirrada: as duas chegaram a 16 pontos de média no Ibope, com 33% de participação. Em 12 semanas consecutivas, a Record vinha vencendo. No ar, Galvão Bueno, que participava do programa, cumprimentou o apresentador pela audiência.

Aliás, isso contou como ponto positivo para o Leifert na Globo logo após a apresentação especial do Central da Copa pelo amistoso entre Brasil e Estados Unidos, que rendeu bons pontos de audiência. Está cada vez mais próximo o seu novo programa na casa, já que a Globo registrou novos nomes de programas:“Central do Esporte”, “Central do Futebol” e “Central da Bola” e um deles deve ser utilizado caso volte à programação da emissora.
O formato está pronto, assim como o cenário e direção.

Só falta o dia e horário com aval da cúpula…

Indicados para a 2ª fase do Prêmio Comunique-se

A votação para a 2ª fase do Prêmio Comunique-se 2010 começa nesta terça-feira (10/08). Até o dia 19/08, os leitores do portal poderão votar nos profissionais e agências indicados para a premiação.

Em cada uma das 13 categorias, uma lista com dez nomes foi elaborada a partir das indicações dadas pelos leitores na primeira fase do Prêmio. Agora, serão escolhidos os três finalistas, que terão os nomes divulgados no dia 31/08.

Podem participar da 2ª fase do Prêmio usuários cadastrados no Portal Comunique-se até o dia 10/07. A votação será auditada pela Deloitte. Para participar, clique aqui.

Categoria
ESPORTES

MÍDIA ELETRÔNICA
Tiago Leifert, TV Globo
Juca Kfouri, ESPN / Rádio CBN / UOL
Tino Marcos, TV Globo
Paulo Vinícius Coelho, ESPN / Rádio Eldorado / Blog do PVC
Glenda Kozlowski, TV Globo
Milton Neves, TV e Rádio Bandeirantes / Blog Terceiro Tempo
Alex Escobar, TV Globo
Mylena Ciribelli, TV Record
Mauro Beting, Rádio Bandeirantes / BandSports
Maurício Noriega, SporTV

Mais informações em: comunique-se.com.br

Surpresa: Central da Copa de volta



Como o “queridinho” na Globo, para a felicidade de muitos, agora Tiago Leifert voltará a apresentar um programa em rede nacional na emissora. De acordo com a coluna Diário da Fama, do jornal Diário de S.Paulo, ele retomará o comando do Central da Copa, que estava fora da programação desde a Copa do Mundo da África.

O programa era apresentado somente durante a Copa 2010, no entanto, agora o Central da Copa irá ao ar todas as vezes que houver jogo da Seleção Brasileira. Portanto, com o amistoso do Brasil entre os Estados Unidos dessa terça-feira (10), Tiago Leifert apresentará o programa, claro, ao lado de Caio Ribeiro.

Pra Relembrar

Se vai restar alguma boa lembrança desta Copa do Mundo da África do Sul, após o fiasco da Seleção de Dunga, será atuação do jornalista Tiago Leifert à frente do programa Central da Copa, da Rede Globo. Em mais uma cobertura televisiva cheia de clichês, coube ao paulista, 30 anos, inovar com sua irreverência e bom humor. O resultado é uma tradução do futebol que atrai telespectadores pouco habituados a acompanhar o esporte, como donas de casa e jovens que, hoje, entopem seu Twitter – que tem mais de 200 mil seguidores – com comentários e até pedidos de casamento.

No ar, Tiago levou convidados ilustres, como ex-jogadores, atrizes e cantores, mas também pinçou da plateia personagens inusitados, como um torcedor argentino e outro inglês. Como não usa o recurso do teleprompter (aparelho que mostra o texto que o apresentador precisa ler), os erros e o improviso viram atração, como no dia em que trocou o nome do repórter da emissora, Pedro Bassan, por “Pedro Maçã”. Em outro momento, brincou com o narrador Galvão Bueno e a campanha que rolou na internet, a “Cala a boca Galvão!” e, o que poderia virar uma saia-justa interna, se transformou em mais uma brincadeira.

Por suas ideias inovadoras, ele alcançou o posto de editor chefe do Globo Esporte, em São Paulo, no ano passado. “Credibilidade não tem nada a ver com dançar rebolation no ar. É a autenticidade de saber que se você está falando aquilo, é porque é verdade”, opina Tiago, que é filho do diretor comercial da Globo, Gilberto Leifert. O sucesso relâmpago é fruto de muito trabalho. Tiago se assume workaholic, ele chegou a ler o livro Eclipse e assistir ao filme Crepúsculo só para entender melhor a cabeça das suas fãs. Folga? Ele não sabe o que é desde 2006 e, apesar de estar temporariamente morando no Rio de Janeiro desde o início da Copa, ainda não colocou os seus pés na areia. “É um traço da minha personalidade. Acho que se eu relaxar um dia e o programa do outro dia não for tão bom, vai acabar comigo. Então é melhor não arriscar”, explica ele, que relaxa ouvindo rock e hip-hop no seu iPod e tomando longos banhos em casa.

Fora do expediente, Tiago procura ter uma vida normal.
Há cinco anos, ele namora a jornalista Amanda Foschini, 25 anos, com quem planeja casar no ano que vem. Assediado diariamente pelo público feminino, ele garante que sua realidade era bem diferente antes da fama. “É o poder embelezador da televisão. A verdade é que eu era um cara bem abaixo da média. Não era paquerado. Eu sei a verdade e não adianta, ninguém vai me convencer”, diz. Sorte de Amanda, que, segundo ele, é ciumenta e brava.




Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/edicoes/565/artigo178374-1.htm

Você entrevistou

Lembra daquela entrevista realizada pela Época? Está aí. Você entrevistou.

Mesmo sem ter ido à África do Sul, o jornalista Tiago Leifert, de 30 anos, ganhou projeção nacional na cobertura da Copa do Mundo ao comandar o programa Central da Copa, da Globo. Com sua irreverência, contrariou a formalidade do telejornalismo da emissora e conquistou até aqueles que não gostam de esporte. Em entrevista a leitores de ÉPOCA, Tiago falou sobre humor no jornalismo esportivo, assédio das fãs e vontade constante de inovar: “Se eu conseguir escapar do comodismo que vem com o sucesso, coisas boas vão acontecer”.


QUEM É
Tiago Leifert nasceu em São Paulo em 22 de maio de 1980

O QUE FAZ
É editor-chefe e apresentador da edição paulista do programa Globo esporte desde janeiro de 2009

CARREIRA
Aos 16 anos, começou como repórter cobrindo futebol de várzea para o Desafio ao Galo, da TV Gazeta. Estudou jornalismo e psicologia em Miami e estagiou na NBC. Antes de chegar ao comando do Globo esporte, trabalhou na TV Vanguarda, filiada à Rede Globo, e na SporTV. Durante a Copa do Mundo da África do Sul, apresentou o Central da Copa


Qual foi seu maior desafio ao implantar um novo estilo de apresentação? Foi muito difícil trazer para a Rede Globo um telejornalismo mais despojado?
Murilo de Souza Conceição,
Presidente Venceslau, SP, e Brisa Figueiredo, João Pessoa, PB

Tiago Leifert - Houve resistência, claro, como era de se esperar. A mudança de estilo foi brusca. Mas era um desejo da emissora tentar implantar um novo jeito de fazer o Globo esporte. As apostas que a gente fez assustaram um pouco no começo, mas vencemos no final.

Como surgiu a ideia do novo formato do Globo esporte em São Paulo?
Kelly De Conti Rodrigues, Bauru, SP,

Tiago - No fim de 2008, nossos diretores da Central Globo de Esportes decidiram que era hora de mudar a receita. Eles, creio eu, sabiam que eu sempre encarei esporte mais como entretenimento que qualquer outra coisa, e me convidaram para tentar algo diferente do que vinha sendo feito. Pensei em algumas coisas, escrevi um projeto, gravei um piloto e agora estou aqui “teclando” com vocês!


Você sofreu preconceito por ser filho de um diretor da Rede Globo? (Tiago é filho de Gilberto Leifert, diretor da Central Globo de Relações com o Mercado)
Pedro Igor Pimentel Azevedo,
Quixeramobim, CE

Tiago - Sofri, sim. Mas acho que hoje, depois de tudo que eu já passei na empresa, ficou claro que o preconceito era muito injusto.


Você estudou telejornalismo nos Estados Unidos e estagiou lá. Isso influenciou sua maneira inovadora de apresentar?
Kely Lima,
São Paulo, SP

Tiago - Sem dúvida. Os americanos têm mais espírito esportivo nos telejornais, são mais sossegados, mais soltos. Por lá o esporte é 100% entretenimento.


Você não tem medo da descontração do programa ficar mais importante que a notícia? Até que ponto o humor não compromete a credibilidade do esporte? Qual sua opinião sobre as pessoas que afirmam que o Globo esporte passou de um programa jornalístico para um programa de humor?

Caroline da Silva Duarte, Belford Roxo, RJ, Carina Almeida, Valença, RJ, e Odelmo Serrano, São José do Rio Preto, SP

Tiago - Notícia grave ou séria não foi nem nunca será tratada com descontração. Nunca deixamos de dar uma notícia importante. Fora isso, encaro esporte como entretenimento. Diversão. Saúde. Alegria. Emoção. A gente tem de cobrar seriedade nas eleições, na segurança pública, no governo. O Globo esporte é um programa que tem espírito esportivo, no sentido mais puro da expressão. Quem não tem espírito esportivo briga em estádio, bate em jogador na saída do treino… Essa não é nossa praia.


Qual é sua preparação antes de cada edição do Globo esporte? Você trabalha junto com os editores escolhendo as músicas, imagens e piadas? Como é esse processo?
Nayana Carisa Rocha de Menezes,
Fortaleza, CE e Rose Helen Bezerra, São Paulo, SP

Tiago - Sou editor-chefe, então tenho a palavra final em tudo e escrevo a maioria das reportagens feitas na redação (você consegue identificá-las quando ouve a minha voz narrando). Conto, para minha sorte, com uma equipe de gênios. Gênios! Cada um do seu jeito, cada um com uma pegada diferente. Minha rotina é assim: chego às 7 horas da manhã, leio tudo que os repórteres fizeram e escolho os assuntos. Depois, passo as missões para os editores. Tenho quatro duplas de edição. O jornal fica pronto sempre em cima da hora, por volta das 12h45. Depois do jornal tem reunião de pauta, almoço na sequência e continuo trabalhando à tarde para pensar o programa do dia seguinte. À noite, quando tem evento esportivo (vôlei, futebol, basquete) eu assisto a tudo.


Sua fama nacional veio relativamente em um curto período de tempo. Como você está lidando com essa fama tão repentina? O que ela te trouxe de bom e ruim? Você chegou a se assustar com todo esse sucesso?
Yonara de Gouveia Cordeiro,
Curitiba, PR, Adriana Favila, Rio de Janeiro, RJ, e Michel Cruz, Ourinhos, SP

Tiago - Sucesso e fama são coisas diferentes. Primeiro, fiquei feliz com o sucesso do Globo esporte SP e do Central da Copa. Duas missões difíceis que, talvez, muita gente duvidasse do sucesso. Deu certo graças à equipe incrível que fez os dois programas (é a mesma equipe). Isso é sucesso: missão cumprida. Agora, a fama é uma consequência disso, mas tem um problema: ela desaparece rápido. Os sucessos ficam marcados, a fama vai embora. A gente não pode acreditar nela. Tem de buscar uma nova missão e ir pra cima. A fama me trouxe de bom novos colegas, uma rede de relacionamentos importante e muito, muito carinho das pessoas. Carinho pelo qual serei grato o resto da vida. A fama vai embora, mas esse carinho vai me marcar pra sempre, pode ter certeza. O que ela me trouxe de ruim? Acho que nada… só ganhei mais um exercício mental diário: não acreditar nela.


A que você atribui sua popularidade, principalmente entre aquelas pessoas pouco ligadas em esporte?
Ana Paula Mussi,
Curitiba, PR, e Larissa, São Paulo, SP

Tiago - Meu objetivo pessoal, desde que comecei no esporte, lá no SporTV em 2006, é falar de esporte de um jeito que todo mundo entendesse. Atingir as pessoas que não estão habituadas com esquemas táticos e afins. É, sem dúvida, o maior desafio do Globo esporte.

Você é solteiro?
Thaty Menezes,
São Paulo, SP

Tiago - Não, eu namoro.

Como você lida com o assédio do público feminino?
Pamela Lima,
Rio de Janeiro, RJ

Tiago - Acho muito louco isso! Muito engraçado. Queria ser tão bonito, inteligente e simpático quanto minhas fãs acham que eu sou! Se eu fosse 1% já estaria excelente. Tenho absoluta noção de que sou um cara mediano. Elas não me enganam!


Depois do grande sucesso do Central da Copa, o público imediatamente incentivou a ideia da criação de um Central do Brasileirão. Vai haver ou não um programa assim?
Nathália Almeida da Rosa,
Rio de Janeiro, RJ, e Luís Armando, São Paulo, SP

Tiago - Quem sabe?… Seria legal.


Você abriria mão de apresentar um programa esportivo em troca de um programa de entretenimento também voltado para o público jovem, mas com outros assuntos?
Anna Lorenzoni,
Toledo, PR

Tiago - Tudo depende. Depende do projeto, depende de tanta coisa. Estou feliz no Globo esporte, isso que importa.


Como é seu relacionamento com o ex-jogador e comentarista Caio Ribeiro?
Hugo André,
Alto Piquiri, PR

Tiago - Caio é um amigo querido. Um cara sensacional. Não conheço uma pessoa que não goste dele.


Você se espelha em algum jornalista? Se sim, qual?
Alan Sousa,
Taboão da Serra, SP

Tiago - Não, em ninguém. Sempre tentei buscar meu espaço.


Qual foi o maior “mico” que você já pagou em rede nacional?
Geferson H. Pedro,
Piraí, RJ

Tiago - Digita lá no YouTube “Tiago Leifert”. Depois você me conta.


Se você pudesse ser um jogador de futebol por um dia, qual seria?
Evelyn Vieira Ramos,
Campo Grande, MS

Tiago - Paulo Henrique Ganso (jogador do Ganso). Gostaria de saber como é ser um jogador habilidoso e inteligente por um dia.


É grande o número de pessoas querendo descobrir para qual time torce, mas você consegue se manter bem imparcial. É difícil manter essa imparcialidade?
Raíssa Fernandes,
São Paulo, SP

Tiago - Nem um pouco. Por trabalhar com esporte, você cria um vínculo com todos os times. Você começa a sacar as torcidas, os sentimentos. Você se vê torcendo por boas notícias, se pega pulando muito num gol de um time que antes era seu rival. O Globo esporte me ensinou a amar o esporte acima de tudo. Por isso, fica fácil não descobrir meu time: eu acabo torcendo por todos. É sério.


Qual era seu time de coração na infância? Time da época de criança você pode dizer, né?
Eugênia Ribeiro,
Ceará, CE

Tiago - Bela tentativa.


Você está sempre bem-humorado. O que te deixa de mau humor?
Maria Eduarda Lima da Silva,
Jaboatão dos Guararapes, PE e Simone Arantes, Itapetininga, SP

Tiago - Injustiça me deixa chateado. Mas não fico mais de 5 minutos bravo com alguma coisa. O tempo nessa vida é curto, bola pra frente!


Que tipo de música você ouve? Qual sua banda ou artista favorito?
Eveline,
Três Pontas, MG

Tiago - Como eu era DJ antes de virar jornalista (ainda brinco de DJ!), sou um cara muito, muito eclético. Meu iPod assusta um desavisado. Pode ir de Metallica a Exaltasamba a Frank Sinatra em três cliques.


O segredo do jornalismo atualmente é a convergência de mídias? Como enxerga esse novo tipo de jornalismo que usa as redes sociais?
Danylo Martins,
São Paulo, SP e Marina Müller, Florianópolis, SC

Tiago - Jornalismo é conteúdo; mídias convergentes têm a ver com métodos de distribuição, veiculação. O importante é a produção jornalística entender como se encaixar em cada mídia e saber respeitar as novas tecnologias. No momento, a maior mudança é o e-reader, mas creio que revistas e jornais terão facilidade para se adaptar. Até porque virar digital significa cortar custos (papel é mais caro).


O que você acha que a seleção brasileira poderia mudar para a Copa de 2014?
Luiz Henrique,
Brasília, DF

Tiago - O talento precisa voltar e Mano Menezes deixou isso claro na primeira convocação.


Quais são suas expectativas e ambições para a carreira?
Thaís Alves Rodrigues,
Goiânia, GO

Tiago - Eu estou feliz onde estou agora. Minha grande ambição é nunca se tornar obsoleto, sempre tentar inovar e se reinventar. Acho que se eu conseguir escapar do comodismo que vem com o sucesso, coisas boas vão acontecer no futuro. Preciso saber fazer bem a minha parte.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI161100-15228,00-TIAGO+LEIFERT+MINHA+AMBICAO+E+INOVAR+SEMPRE.html

Tiago na companhia de amigos

Amigos juntos na noite de sábado.

Bruno Laurence causa polêmica e ilude fãs no twitter ao dizer que ele, Tiago Leifert e outros amigos iriam fazer twitcam com todos sem camisa à meia noite.

Tiago aparece em fotos com amigos.



Mano Menezes e Kaká. Ops, pensando bem, não são eles.





Entrevista da Semana: Tiago Leifert (Globo)

Por Pablo Miyazawa

O Brasil apanhou feio na Copa do Mundo da África do Sul. Mas houve ao menos um brasileiro que pôde comemorar uma bela atuação ao longo do campeonato: Tiago Leifert. O jornalista paulistano, que ao longo do torneio comandou o programa noticioso Central da Copa (na Globo), ganhou aplausos por sua maneira despojada e sem frescuras de falar sobre futebol na televisão. Para o público de São Paulo, Leifert não é novidade – desde 2009, ele já caprichava em seu estilo todo pessoal no programa diário Globo Esporte. Durante a Copa, o Brasil inteiro ficou sabendo do que o rapaz é capaz.

E talvez muita gente ainda não saiba que Tiago é um grande fanático por videogames – não só pelo ato de jogar, mas também por toda a cultura que envolve os games. E ele não tem problema nenhum em admitir que, não fosse por isso, ele talvez não estivesse na posição que se encontra hoje na Globo. Tudo começou no início da carreira de repórter esportivo na emissora, lá pelos idos de 2007: “Nesse tempo, eu tentei muito produzir matérias sobre videogame, mas era só porta na cara, ninguém deixava eu fazer”, ele relembra sobre a reportagem marcante que emplacou no Esporte Espetacular (assista a ela aqui – obrigado ao Rodrigo Budrush pela dica).


“Um dia, cheguei e falei: ‘Olha, vou fazer uma matéria sobre videogame. Me tira da cobertura dsse Santo André e CRB. Vou fazer isso aqui’. Era o primeiro campeonato grande de Winning Eleven no Ginásio do Ibirapuera. ‘Se não der certo, se não der audiência, eu nunca mais encho o saco de vocês’. E deu certo. No outro domingo, o Esporte Espetacular passou outra matéria sobre videogame. E aí começaram a sacar: ‘Hum, isso é legal’. Só que ninguém tinha o know-how de videogame, ninguém jogava ali, só eu. Atualmente, tem uma molecada legal, produtor, editor, deu uma rejuvenescida geral na redação e os caras agora conhecem o assunto”.

A seguir, você lê mais perguntas (minhas) e respostas (de Tiago) sobre um único tema – videogames. Fiz a entrevista no mês de abril, para produzir uma matéria sobre ele para a Rolling Stone Brasil. A matéria saiu, a Copa do Mundo acabou, e Tiago voltou ao Globo Esporte. Mas acho que ainda faz todo o sentido publicar essa conversa. Confira, aprecie e comente no final.

***

Gamer.br: O seu discurso na televisão é cheio de tiradas, sacadas rápidas, duplo sentido. Você sente às vezes a necessidade de nivelar seu discurso para baixo, para ser melhor compreendido?
Tiago Leifert: Não. Engraçado, não. Isso é um mito da televisão, sabia? As pessoas são mil vezes mais inteligentes do que a gente achava que eram no começo. Elas são muito espertas.

E você descobriu como isso, na prática?
TL: Porque eu tentei nivelar por cima, e funcionou. Então se eu nivelei por cima e funcionou, é porque elas são inteligentes.

As pessoas andam sacando melhor o que você quer dizer?…
TL: É… Por exemplo, eu falei das matérias sobre videogame. No canal, as pessoas perguntavam: “Ah, mas quantas pessoas têm videogame?” A pergunta deveria ser: “Quantas pessoas NÃO tem videogame”. Eu falo que tem dois tipos de pessoa: a que tem videogame e a que quer ter. Só. Todo mundo sabe o que é. Cara, eu vou a restaurantes, e sem brincadeira, todos os garçons chegam e dizem: “Pô, temos que jogar um Play! Qual é o seu login no PSN?” E o cara anota o dele no guardanapo e pede “me adiciona aí!”

E estamos falando de videogames que custam R$ 2 mil…
TL: Estamos falando de videogames que custam R$ 2 mil. Eu fui cobrir a Fórmula 1, e no paddock, dois garçons vieram falar comigo. Hoje eu jogo com eles pela internet. E esse é o tipo de cara que algumas pessoas da emissora acham que não teria grana pra comprar. Velho, ele tem, e ele joga videogame. E graças ao pirata, que tem a narração do Galvão Bueno, os caras jogam mais ainda. É melhor que o original, muito bom [risos]. Eu falo, “vocês precisam monetizar esse troço, ganhar dinheiro com isso aí.” Se o pirata com o Galvão dá grana, liga na Konami lá no Japão e faz uma versão brasileira. Vende, sei lá, por R$ 50!

E como surgem as pautas sobre games no Globo Esporte? De onde você tira as ideias?
TL: Vez ou outras, nessas pesquisas que faço à tarde pela internet. Um dia, em fevereiro, vi “PS3” nos Trending Topics do Twitter. Cliquei e vi: “bug do PS3”. Pô, essa matéria é nossa. Liguei rápido na redação e falei: “Meu, vamos arrumar três personagens que estão com esse bug do PS3 e vamos fazer uma matéria pra amanhã. Urgente”. Essa matéria é nossa, e é esse tipo de matéria que o jovem que joga game diz “esses caras são legais”. E a gente tem que dar esse serviço pro cara, é nossa obrigação. Aí cheguei no Twitter e escrevi: “Quem tá com o bug do PS3?” Um monte de gente respondeu, selecionei três, mandei pra redação, fizemos a matéria. Eu me salvo muito nessas pesquisas à tarde.

Como foi seu primeiro contato com games? Lembra como tudo começou?
TL: Eu lembro do dia em que joguei Mario pela primeira vez. Foi na casa de um brother meu que morava perto do colégio. Todo mundo falava “Mario, Mario”. E eu, “que é essa porcaria desse Mario?” E o pai dele trouxe um Nintendo dos Estados Unidos, conseguiu desbloquear para ficar converter de NTSC pra PAL-M. E na primeira vez em que joguei Mario 1, pensei, “isso é muito legal”. Fiquei maluco, cara! Daí, joguei Duck Shot. “Caramba isso é demais.” Eu tinha Atari, tinha jogado muito. Mas foi na primeira vez em que joguei Mario que falei: “É isso!” Eu jogava muito console, tive Atari, Nintendo… aí tive um Phantom System, que era compatível com o Nintendo e funcionava com os games brasileiros. Tive Mega Drive, que eu achava fantástico. Tive o Super Nintendo e o Nintendo 64. Na época do N64 eu tinha um computador forte, aí comecei a jogar muito PC, games de estratégia e tal. Tive também um MSX, lembra do MSX? De cartuchinho, jogava muito nele também. Só que computador dava muito pau. Eu fui comprando computadores melhores, jogava muito adventure, RPG, aqueles point-and-click da LucasArts. Terminei o Day of the Tentacle, Maniac Mansion, Sam & Max, adorava todos aqueles jogos. Monkey Island é animal, relançaram até agora.
Quando fui morar nos Estados Unidos, eu meio que parei. Antes, quando tinha entrado na faculdade, comecei a diminuir. E lá fora, como a faculdade que fiz era muito cara, fiquei sem graça de comprar um PlayStation novo. Mas aí reduziram o preço do Play 2, comprei de novo e voltei a gostar. Foi aí que tive o primeiro contato com Winning Eleven também.
Quando voltei ao Brasil e fui trabalhar na TV Vanguarda, fiquei uns anos lá e praticamente não joguei, fiquei só trabalhando. Houve uma hora em que levei o Playstation pra lá [São José dos Campos, onde ele morava] e voltei a jogar.
A minha namorada gosta muito. E aí, acho que isso foi incentivando. E o game que me jogou de volta, de cabeça, foi o Grand Theft Auto: San Andreas, que era bom demais. Esse negócio de fazer musculação, ficar grande, baixinho, gordo, comendo no fast food… era animal. Eu adorei San Andreas, adorei, adorei. Aí, voltei.

Seu negócio com games é mais jogo “sério”, né? Não chegou a jogar esses games para molecada, tipo Pokémon…
TL: Não, Pokémon não. Eu até tenho o Nintendo DS com o joguinho do Pokémon e joguei. Mas não é um negócio que me deixa louco.

Tem todos os consoles?
TL: Eu tenho os três. Cinco na verdade. O DS, o PSP, Xbox, PS3 e Wii. E tenho um [computador para jogos] Alienware. Devo ser um dos únicos por aqui a ter um.

Hoje, você é um dos porta-vozes de uma mensagem qu venho tentando emplacar há anos, que é a de colocar o videogame no mainstream de um modo natural, não forçado. E está acontecendo isso; você tem concedido aos games um certido de autenticidade. Quão longe o mundo, e o Brasil, estão de aceitar o game como algo natural?
TL: Eu não sei o mundo inteiro. Nos Estados Unidos isso está super consolidado, já é algo tranqüilo. Aqui é mais difícil. Eu não se já te falei isso, mas [enfático]… eu não compro nada pirata, meu. Não compro pirata de birra, porque eu vivo de conteúdo e respeito quem fez o jogo. Não compro. Mas o preço… o preço é o problema. É muito caro. Duzentos paus um jogo? Não é pra qualquer um. Se a indústria inteira entendesse que para implantar o videogame será necessário baixar um pouco do preço… Tudo bem, você não vai ter lucro aqui, mas em compensação vai criar a cultura do videogame. E daí, quem sabe, daqui dez anos você vai poder cobrar o dobro, que a pessoa vai comprar. Mas pra isso, você precisa convencê-la de que vale a pena. Eu acho que a indústria inteira precisa entender que em um país como o nosso, que é pobre, eles precisam entrar aqui “pianinho”, esquecer um pouco a margem de lucro. Para primeiro criar a cultura do videogame, para só depois, lá na frente, pensar em lucrar. Eles não tem esse pensamento em longo prazo.


As empresas no Brasil costumam reclamar muito dos impostos…
TL:
A taxa tributária é um absurdo, isso eles têm razão. Eu brigo muito com amigos que são advogados, porque quando você vai para os Estados Unidos, pode gastar US$ 500. Acho isso um absurdo, uma afronta a minha liberdade. Acho que tenho que comprar o que eu quiser. Se eu estiver trazendo 10 PlayStations na mala, eles têm todo direito de me parar e dizer: “Pera lá. Isso é contrabando e você vai vender”. Agora, se eu estiver trazendo um Playstation e cinco jogos pro meu uso pessoal, o que o governo tem a ver com isso? Por que eles querem tributar em cima disso? E por que tem que ter 150, 100 por cento de imposto? Eles tem razão, a taxa é um absurdo, mas eles precisam entender que precisam pegar mais leve no preço também. Às vezes, o preço aqui é cinco vezes maior. Você tem o preço do videogame… e 100% em cima. E esses três outros pedaços aqui, estão indo pra onde? Um é pra loja, mas e esses dois aqui? Tira esses dois um pouquinho.
Outra coisa é o método de distribuição. Para quem joga no computador, por exemplo. Se vou tentar comprar um game online, tem muita restrição de território, né? Esse negócio de barreira de fronteira atrapalha pra cacete.

O pessoal deve achar que você só joga FIFA 10.
TL:
Hoje eu ando jogando muito mais FIFA 10. O meu objetivo é ficar bom no FIFA agora.

E você apanha muito?
TL:
Aí que tá, eu ganho, cara. No FIFA eu ganho muito, muito mais do que perco. O problema é que o cara desliga o videogame antes de te dar os seus pontos, né? Sem brincadeira. Eu jogo com o Sevilla, que não é um Real Madrid, um Inter de Milão. Eu estava ganhando de um cara por 11 a 0 e ele desligou. Eu ia ganhar ponto pra caramba.

Você acha que houve mesmo essa diferença gritante nas versões atuais de FIFA e Pro Evolution Soccer? O jogo da Konami ficou mesmo pra trás?
TL:
Ficou, totalmente pra trás. Eu sou uma pessoa desprendida nesse aspecto. Eu jogo os dois e vejo qual é o melhor. Sempre gostei mais do Winning Eleven e Pro Evolution, sempre. Esse ano, perdão, mas eles ficaram muito pra trás. Eu acho o Winning Eleven 2010 horroroso. Horroroso. Ah, mas as pessoas ainda fazem birra, “Não, Pro Evolution é melhor…”. Cara, não é. A gente até fez uma matéria comparando o FIFA e o Winning Eleven. E a nossa conclusão foi assim: se você gosta de videogame, arcade, você vai jogar Pro Evolution. Porque é fácil de fazer gol, aperta o botão R1 com o Messi, atravessa o campo todo, é golaço. Agora, se você gosta de futebol, vai jogar FIFA.

E a versão World Cup do FIFA, curtiu?
TL:
O Copa do Mundo eu gostei. Achei mais rápido, mais fácil de tocar a bola. Não perdi nenhum jogo. Fui jogar lá na Globo, ganhei todas, de todo mundo.

Qual dos três consoles você diria que curte mais?
TL:
Xbox. Cara, eu gostei mais do Xbox desde o começo. Teve aquele acordo da Microsoft de o console ter os jogos antes, e o primeiro grande jogo que peguei nos consoles novos foi o Elder Scrolls: Oblivion.

Você conseguiu ir longe? Tem que ter muito tempo livre para avançar nesse game…
TL:
Até que eu fui bem longe. Mas, aí é que tá, eu não sou aquele paranóico que fica tentando terminar o jogo logo. Eu fico fazendo as side missions, comprando as coisas. Eu era um ladrão, e minha diversão era esperar chegar de noite, quando as pessoas iam dormir, e eu roubava tudo. Minha maior diversão era roubar jóia e vender. Eu achava sensacional. Foi o primeiro grande jogo que joguei, então acabei mais no Xbox. E o Mass Effect, eu acho es-pe-tá-cu-lar. Já jogou? É animal, muito legal. Adorei. E esse Mass Effect 2 é bem legal também. E o Fallout 3, eu gostei muito. Minha namorada terminou! Olha que humilhação pra mim. Eu não terminei ainda. Ah, o Bioshock também gosto de jogar. Minha namorada terminou o 1 e já está na metade do 2. Eu não terminei ainda e estou começando o 2. É que comprei o Bioshock junto com o Mass Effect. Aliás, você jogou aquele Demon’s Souls?

Joguei. O que você achou?
TL:
Puta jogo difícil, cara! Mas não consigo passar de nada, dou três passos, morro, perde tudo e tem que começar do zero! Assim, eu gosto de desafio, mas pô, puta jogo difícil. Não consigo fazer nada! Eu chegava no finalzinho da fase… e morria. Perdia tudo, tinha começar tudo de novo.

Você costuma comprar jogos nas redes online?
TL:
Às vezes eu compro. É raro, mas compro, mais na Xbox Live. Já comprei muita música do Rock Band. Todo mês eu entro pra ver se tem novidade e compro muita música. Adoro tocar, eu sou o guitarrista. Minha namorada é a baterista. Ela sempre joga comigo, tem um PlayStation, que eu dei pra ela. A melhor coisa que eu fiz, porque ocupa. “Amanda, vai lá jogar Playstation, que eu tenho que fazer não sei o que lá.” [risos]

E você tem costume de chamar a galera em casa para jogar?
TL:
Ah, eu prefiro ir na casa dos outros. Em casa faz muita bagunça. [risos]

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/gamerbr/2010/07/30/entrevista-da-semana-tiago-leifert-globo/

Justiça feita ao mais bonito

Tiago Leifert, apresentador e editor-chefe do “Globo Esporte” foi eleito o jornalista mais bonito da televisão brasileira com 32% dos votos

O jornalista Tiago Leifert, apresentador e editor-chefe do “Globo Esporte”, foi eleito o jornalista mais bonito da televisão brasileira, de acordo com a enquete feita pelo UOL Televisão. Dos 216.880 votos da enquete, Leifert recebeu 70.918 votos, cerca de 32% do total, ficando à frente de Evaristo Costa e William Bonner.

“Queria agradecer as pessoas que votaram em mim apesar da foto horrorosa que o UOL escolheu. Tenho certeza que pegaram uma foto feia para tentar equilibrar a disputa. Por um momento, Evaristo até me ultrapassou mas, no final, prevaleceu a justiça e venceu o mais bonito. E mais charmoso. E mais simpático também”, disse o campeão ao UOL.

O apresentador do “Jornal Hoje”, Evaristo Costa, ficou em segundo lugar, com 28% dos votos, seguido pelo apresentador e editor-chefe do “Jornal Nacional”, William Bonner. Durante o “Globo Esporte” de quarta-feira (27), Tiago Leifert disse que estava liderando a enquete e fez brincadeiras com Evaristo Costa, além de ter pedido votos a seu favor. No entanto, no decorrer da tarde, Evaristo o ultrapassou. “Evaristo me passou na enquete de ‘jornalista mais bonito da tv’. Inaceitável”, escreveu Leifert no Twitter.

O apresentador Edu Elias, da ESPN, também fez campanha na TV mas ficou em 12º lugar com 1,24 por cento dos votos. Antes da transmissão do jogo entre Santos e Vitória, pela Copa do Brasil, o jornalista mostrou a enquete ao vivo, pediu votos e ainda fez chacota com os colegas de emissora que estavam mal colocados na votação. Renan Rocha, repórter e comentarista de surfe nos canais ESPN, foi o último colocado na enquete e obteve apenas 0,32 por cento dos votos.

A enquete ficou no ar de quarta-feira (28) até as 15h30 de hoje. Os 20 jornalistas escolhidos por UOL Televisão receberam 216.880 votos no total.

Fonte: http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2010/07/30/prevaleceu-a-justica-diz-tiago-leifert-ao-vencer-enquete-de-jornalista-mais-bonito.jhtm